No morro chato
Tem uma moça chata
Com um tacho chato na cabeça.
Moça chata, esse tacho chato é seu?
Sol e Chuva
Casamento de viúva.
Chuva e sol,
Casamento de espanhol.
Um sapo dentro do saco
O saco com o sapo dentro.
O sapo batendo o papo,
E o papo cheio de vento.
Pedrinha rolou
Pisquei
Pro mocinho
Mocinho gostou
Contei pra mamãe
Mamãe nem ligou
Contei pro papai
Chinelo cantou
Hoje é Domingo
Pede cachimbo
O cachimbo é de ouro,
Bate no touro,
O touro é valente,
Bate na gente,
A gente é fraco,
Cai no buraco,
O buraco é fundo,
Acabou-se o mundo.
Amanhã é que é Domingo
Pé de cachimbo.
Galo monteiro
Pisou na areia.
Areia é fina,
Que dá no sino.
O sino é de ouro,
Que dá no besouro.
O besouro é de prata,
Que da na barata.
A barata é valente,
Que dá no tenente.
O tenente é mofino,
Que dá no menino.
O menino é danado,
Que dá no soldado.
O soldado é valente, que dá na gente…
Um, dois, feijão com arroz
Três, quatro, feijão no prato
Cinco, seis, falar inglês
Sete, oito, comer biscoito
Nove, dez, comer pastéis
Uni duni tê
Salamê min guê
Sorvete colorido
O escolhido foi
VOCÊ
Mindinho
Seu vizinho
Pai de todos
Fura bolo
Mata piolho
Lá em cima do piano tem um copo de veneno
Quem bebeu morreu
O culpado não fui
EU
Eu sou pequena
Da perna grossa,
Vestido curto,
Papai não gosta
Homem com homem
Mulher com mulher
Faca sem ponta
Galinha sem pé
(Escondendo dedo por dedo)
Uma, duas argolinhas
Finca o pé na pampolinha
O rapaz que joga faz
Faz o jogo do capão
Lá detrás do morondão
Recolhe o seu dedinho
Que lá vai um beliscão.
Um elefante amola muita gente…
Dois elefantes… amolam, amolam muita gente…
Três elefantes… amolam, amolam, amolam muita gente…
Quatro elefantes amolam, amolam, amolam, amolam muito mais…
(continua…)
Jacaré foi ao mercado
Não sabia o que comprar
Comprou uma cadeirinha pra comadre se sentar
A comadre se sentou
A cadeira esborrachou
Jacaré chorou, chorou
O dinheiro que gastou
Nuvem sol
Sol nuvem
Céu chuva
Chuva céu
Ai meu deus
Perdi o anel
Comi carne moída
E meu interior ficou moído
Meu filho moeu paçoca
E meu cabelo ficou uma maçaroca.
Onça pintada com pintas pretas
Me deu tanto medo que fiquei até pintada
Meu namorado ficou pintadinho de cores legais
E eu aqui pintada com pintas pretas
Que na verdade era uma doença que peguei da onça preta.
Rola bola, bola rola
Rola pedra, pedra rola
Fala logo e não enrola
Que você nasceu na Angola.
Tem peixe na pia fria
Pula gato, gato mia,
Lá vem a tia Maria,
E não vem de mão vazia
Pula gato, gato mia
Caiu o chinelo qu’ela trazia.
Fui passear na pinguelinha
Chinelo caiu do pé.
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé!
Num ninho de mafagafos
Quatro mafagafinhos há
Quem os desmafagafizar
Bom desmafagafizador será.
Por detrás daquele morro
Passa boi, passa boiada,
Também passa moreninha,
De cabelo cacheado.
Quem cochicha,
O rabo espicha,
Come pão,
Com lagartixa.
Piuí, abacaxi
Olha o chão pra não cair
Se cair
Vai machucar
E a mamãe não vai gostar
Fui à feira comprar uva.
Encontrei uma coruja,
Pisei no rabo dela.
Ela me chamou de cara suja.
Chuva e sol, casamento
De espanhol.
Sol e chuva, casamento
De viúva.
Cabra cega de onde veio?
Vim do Pandó
Que trouxeste para mim?
Pão de Ló
Me dê um pedacinho?
Não dá pra mim
Quanto mais pra tua avó.
Luar, Luar
Pega esse menino
E ajuda a criar.
Quem foi a Cotia
Perdeu a tia
Quem foi pra Pirapora
Perdeu a hora
Quem foi pra Portugal
Perdeu o lugar
Quem foi à roça
Perdeu a carroça
Rico trigo
Por que o sapo não lava o pé?
Hum… Que cheiro de chulé !
Deve ser porque não quer.
Ele mora lá na lagoa.
Mas ele não lava o pé é mesmo porque não quer ?
Ele até que quer, mas canta muito e se encanta,
Acaba se esquecendo do seu chulé. Que chulé !
E Dona Sapa, mulher do sapo, não se incomoda ?
Já virou moda, chulé do sapo que ela quer.
Que chulé essa Dona Sapa, não larga do
Pé do sapo.
Que saco ! Que estresse, por isso mesmo é que o sapo
Se esquece do seu chulé, de lavar seu pé.
Eu fui por um caminho…
Eu também
Encontrei um passarinho…
Eu também
Encontrei um dedo mindinho…
Eu também
Seu-vizinho,
Eu também
Pai de todos,
Eu também
Fura-bolos,
Eu também
Cata-piolhos.
Eu também…
Batatinha quando nasce
Espalha a rama pelo chão.
Menininha quando dorme…
Põe a mão no coração.
Um dia, o doce perguntou ao doce
Qual era o doce mais doce.
E o doce respondeu ao doce
Que o doce mais doce
É o doce de batata-doce.
Entrou por uma porta
Saiu pela outra.
Quem quiser
Que conte outra.
Parlendas

As parlendas são conjuntos de palavras com arrumação rítmica em forma de verso, que podem rimar ou não. Geralmente envolvem alguma brincadeira, jogo, ou movimento corporal.